quarta-feira, 25 de maio de 2011

FLUIR O ESPÍRITO IV




A folha desprendeu-se da árvore. Caía solitária. A fruta madura deu adeus ao seu ninho. Caiu veloz, quase sem tempo para despedir-se. Por fim, a árvore despia-se de seus frutos, flores, folhas. Talos sem suas vestes glamorosas.
O episódio acima retrata a solidão, a angústia e o vazio de uma vida. Podemos ficar com essa percepção dos fatos ou transcender. Posso ficar com a imagem de dor e negatividade que o destino da folha, da fruta e das flores e as folhas me transmitem ou mudar meu olhar, a forma como acolho tudo isso.
Olhemos para a folha linda que cai... a fruta madura que despenca do alto... a árvore que se despela toda... Se visualizarmos e deixarmos que nos afetem como negativo, veremos a folha seca, em estágio de morte, a fruta madura apodrecendo, a árvore sem beleza, sem encanto.
Contemplemos para a folha formosa que cai... a fruta madura que despenca do alto... a árvore que se despela toda... Se apreciarmos e deixarmos que nos afetem como possibilidades, veremos um broto que nasce no lugar da folha caída, as sementes que se aninham à terra da fruta madura e o renovar-se da árvore frondosa.
Portanto, pode-se decidir que impacto tem sobre nosso espírito a realidade das coisas e, ainda mais, pode-se tirar proveito delas para nosso crescimento.

Um comentário:

Renato Vieira disse...

não tenha dúvida que realmente flui nosso espírito...parabéns!

Postar um comentário