Abre a porta, vem ver
Mata a saudade do ser
Olha essa exuberância
Rompendo a distância
Abre a janela, vem olhar
Sente o sabor de se amar
Vê, a alma se despedaça
Lá no horizonte sol raiar
Corre, venha, não se detenha
Não deixe que nada a contenha
Permita que ele todo te tenha
Em teu corpo a alma desenha
Abre os poros, expõe o sentir
A saudade nasça nessa ânsia
De não se render à fragrância
Das orquídeas em abundância
A beleza tem sua essência
As cores tem sua fluência
Cada qual em sua cadência
Aglomeradas numa ciência
Porém, teu olhar tem poder
Adornar a essência que vês
De outras cores tecer, obter
Essa ciência tu podes reger
Mas tens que cuidar do olhar
O profundo, mistério, sonhar
Atar-se ao amor, nele se guiar
Simplicidade deixar-se cativar
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