domingo, 27 de fevereiro de 2011

ECO DE CRIANÇA


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Sentado na sombra daquele grito
Eu chamava por minha infância
Pedia meus brinquedos de volta
Correr, pular, rever tanta euforia

Sentado na sombra daquele grito
Perguntei o desejo de minha alma:
Se era a inocência ou se só sorriso
Daquela criança, ela reivindicava.

Sentado na sombra daquele grito
Silêncio se fez lágrimas insossas
Queria de volta todas as carícias
Do seio de mãe que a alma adoça

Sentado na sombra daquele grito
Da ponta dos pés aos fios de cabelo
Corria a criança de volta ao regaço
Confiante que o grito era seu anelo

Sentado na sombra...
O grito não era dor ou aviso do fim
Nem só saudade ou solidão d’alma
Era eu pleno em cada pedaço de mim.


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