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Aqui, bem dentro de mim, há festa!
Há fogo acesso nas ondas do mar
Ritmos elétricos sem nunca parar.
Aqui, minha alma aprende a dançar.
O Sol esquenta na estação fria.
Chuva não molha a céu aberto.
Abismo não estanca os passos
Aqui, minha alma ensina a viver.
Há fogo acesso nas ondas do mar
Ritmos elétricos sem nunca parar.
Aqui, minha alma aprende a dançar.
O Sol esquenta na estação fria.
Chuva não molha a céu aberto.
Abismo não estanca os passos
Aqui, minha alma ensina a viver.
Gravetos ressequidos sonham.
Despertam nos braços da brisa
Todos ornados de folhas, botões.
A festa engravidou o coração.
A festa engravidou o coração.
Dormem as angústias, tristezas.
Ausentes dores e seus pesares.
Amargura e solidão fugidias.
Para rir essa inerte força delas.
Festa não rima com desgaste da alma.
É natural que não sejam convidadas.
A alma tem direito ao seu Festival.
Há céu aqui dentro de minha festa.
A voz soa bem distante sua sinfonia.
A alegria aos confins do som anuncia.
Sorrisos rouba, a alma do ser inebria.
Em todo canto e lugar a festa contagia.
Vem da Fonte transcendental da alma.
Ali estão os preparativos dessa festa.
Alguns chamam força, eu proclamo Deus.
Bebendo dessa Fonte me faço pleno amor.
Bebendo dessa Fonte me faço pleno amor.
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